
Alho (Allium sativum)
Allium sativum
Alho (Allium sativum) – Protege o coração e os vasos sanguíneos
Várias investigações sugerem que quanto mais alho as pessoas incluírem na alimentação menor é a probabilidade de virem a sofrer de doenças cardiovasculares. Como planta medicinal, o alho já demonstrou baixar a tensão arterial, reduzir os níveis de colesterol total e a formação de placa nas artérias e impedir a formação de coágulos sanguíneos. Alguns destes efeitos são apenas ligeiros, temporários ou resultam só em certos grupos de pessoas, mas, como actua por meio de várias vias, o efeito colectivo protege a saúde cardiovascular em geral.
DOSAGEM
A investigação científica do potencial do alho (Allium sativum) como tratamento para a hipertensão arterial e para o colesterol é controversa, porque os preparados comerciais à base de alho têm características químicas diferentes e alguns poderão não reter os componentes medicinalmente eficazes, que se degradam rapidamente depois de a cabeça de alho ser cortada ou esmagada.
Certifique-se de que os comprimidos ou cápsulas à base de alho (Allium sativum) têm revestimento entérico ou teor normalizado de aliina. Respeite a dosagem recomendada na embalagem. Se preferir alho fresco, tente consumir, pelo menos, 3 dentes por semana, ou mesmo mais, se pertencer a um grupo de risco cardiovascular. Corte ou pique os dentes e, em seguida, deixe-os repousar, à temperatura ambiente, durante 5 a 10 minutos, para a reacção enzimática permitir que os componentes activos se desenvolvam biologicamente.
Precauções
- As doenças cardiovasculares são potencialmente graves e não devem ser autotratadas. Siga sempre os conselhos médicos e, se sentir algum sintoma que possa indiciar um ataque cardíaco, como dor no peito, falta de ar ou sensação de desconforto na parte superior do corpo, chame imediatamente uma ambulância.
- O pilriteiro, o alho e o açafrão-da-índia interagem com muitos medicamentos, incluindo para o coração, para a tensão, para o colesterol e anticoagulantes, podendo ser necessário ajustar as doses da medicação que está a fazer. Por isso, consulte sempre o médico ou farmacêutico antes de tomar estas plantas medicinais.
- Em alguns ensaios clínicos, o pilriteiro provocou, ocasionalmente, algumas reacções ligeiras e passageiras, incluindo problemas digestivos, dor de cabeça, tonturas, sonolência e palpitações. Se sentir qualquer destes sintomas, consulte o médico.
- Por vezes, o alho causa desconforto gastrointestinal, náuseas, indigestão, mau hálito e odor corporal. Alguns destes efeitos podem ser minimizados se o alho for consumido cozinhado em vez de cru.
- Doses elevadas de açafrão-da-índia causam, por vezes, perturbações gastrointestinais. As pessoas com doenças hepática ou biliar, incluindo cálculos biliares, com úlceras, ou a fazer medicação para fluidificar o sangue não devem exceder as doses habitualmente utilizadas na culinária.
- As pessoas com uma doença intestinal diagnosticada só devem usar a tanchagem sob aconselhamento médico.
- A tanchagem pode interferir na absorção de outros medicamentos, pelo que deve fazer intervalos de 2 horas entre as tomas.
- Tome sempre a tanchagem acompanhada de muita água.
- As flores de tília podem reduzir a absorção de ferro, pelo que deve fazer intervalos de 2 horas entre as tomas.
- As flores de tília provocam, ocasionalmente, alergias de contacto.
- As mulheres grávidas ou a amamentar não devem tomar pilriteiro, flores de tília ou tanchagem, excepto sob vigilância médica, nem alho ou açafrão-da-índia em doses superiores às habitualmente utilizadas na culinária.

Fonte: O GRANDE LIVRO DAS PLANTAS editora Selecções
Revisto em 08/2021
Nota:
A informação contida nesta página, não substitui a opinião de um técnico de saúde. Para um acompanhamento mais personalizado contacte as Terapias Online ou a Saúde Integral.
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