Negação à Vida
Não há nada mais destruidor do que a negação a algo ou alguma coisa na nossa vida ou em nós mesmos…
Eu sei isso, pois fi-lo durante muito tempo, e ainda tenho tendência para o fazer. Por exemplo, uma característica em mim de que não gosto.
Como se eu tivesse que ser perfeita, não é?
E perfeita porquê? Para que os outros gostem de mim?
Pois, é preciso saber o porquê das coisas…
Porque haveria de negar algo que não gosto em mim? E em primeiro lugar, porque haveria de haver algo em mim que eu não goste?
Eu sei que sou fruto da minha educação. Educação pelos progenitores, educação pela escola, experiências com situações especificas, e até das experiências dos outros.
Misturei isso tudo e saiu uma grande salada… Que é no que me tornei… No fundo eu e a minha vida não são mais do que as minhas crenças – aquilo que acredito formou o meu corpo, a minha personalidade, as minhas experiências, a minha vida…
Ok. Perfeito! Agora sei! E o que fazer com tudo isso?
Bem, posso continuar em negação, a lamentar-me, porque fui ensinada a ter medo da vida, ou posso simplesmente decidir que não quero que isso seja a minha verdade.
E da mesma forma que integrei essa forma de “viver”, através da repetição, também posso gravar outra forma.
Eu sei que é mais fácil quando começamos do inicio… Quando tirei a carta, nunca tinha conduzido um carro, então aprendi a fazer da forma que me ensinaram nas aulas de condução. Ainda antes de receber a carta, para não perder o jeito e não ganhar medo, todos os dias treinava umas voltas.
Nessa altura alguém me disse que tirar a mudança nas descidas e afins ajudava a poupar a gasolina… O que é que eu fiz? Aceitei! E comecei a fazer assim! Mais tarde alguém me alertou para o perigo de fazer curvas em ponto morto… De principio rejeitei, então, tantos anos a fazer isto e agora é que há perigo? Mas depois recordei-me de um dia que só não tive um acidente por milagre, e, aceitei… Mas quantas vezes me dei conta de novamente fazer curvas em ponto morto??? Já passaram uns 3 anos desde o alerta, e ainda hoje me apanho a fazer isso…
Claro que sei que tenho e sempre tive um universo bondoso e amigo do meu lado a colar as rodas ao chão…
Mas é preciso treinar, até que um dia se torne a verdade.
E as vezes que cair? Levanto-me! Aceito-me! Amo-me! Aprovo-me! Tal como sou.
Elisabete Milheiro
Revisto em 10/2021
Nota:
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