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Negociação e Depressão

Princípios básicos para cuidar de si mesmo

Aprenda a arte da aceitação – 5ª Parte

Negociação


Depois de nos acalmarmos, tentamos fazer uma negociação com a vida, com nós mesmos, com outra pessoa ou com Deus. Se fizermos tal e tal coisa ou se alguém fizer isso ou aquilo, não teremos de sofrer a perda. Não estamos tentando adiar o inevitável; estamos tentando evitá-lo. Às vezes as negociações que fazemos são razoáveis e produtivas: “Se meu marido e eu procurarmos terapia, então não teremos de terminar nosso relacionamento.” Às vezes, nossas negociações são absurdas: “Eu costumava achar que, se conseguisse manter a casa arrumada ou se limpasse a geladeira direitinho, meu marido não beberia mais”, lembra-se a esposa de um alcoólico.

Depressão


Quando nos damos conta de que nossa negociação não funcionou, quando finalmente ficamos exaustos com nossos esforços para nos defender da realidade e quando decidimos reconhecer o que a vida nos reservou, ficamos tristes, às vezes terrivelmente deprimidos. Essa é a essência da tristeza: lamentar ao máximo. É isso o que temos tentado evitar a qualquer custo. É hora de chorar, e isso machuca. Esse estágio do processo começa quando modestamente nos entregamos, diz Esther Olson, terapeuta familiar especializada em tristeza, ou, como ela chama, quando começa o “processo do perdão”. Isso só desaparecerá, diz ela, quando todo o processo for completado.

Continuação no próximo artigo.

Do livro: Codependência Nunca Mais, Pare de Controlar os Outros e Cuide de Você Mesmo, [recurso eletrônico] Melody Beattie, 5ª Edição, Viva Livros, 2017

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