Pilosela na Medicina Natural
A Pilosela é uma planta nativa da Europa e Norte de África, pertence à família das Asteráceas e é rica em flavonóides e
taninos. Apresenta as seguintes propriedades:
- Elimina o excesso de água do organismo;
- Útil em dietas de emagrecimento, em particular quando há retenção de líquidos;
- Adstringente;
- Drenagem e desintoxicação do organismo;
- Celulite e obesidade;
- Ação diurética e estimuladora da função renal;
- Edemas dos membros inferiores;
- Coadjuvante no tratamento da hipertensão arterial.
Dados históricos sobre uso medicinal da planta
A pilosela é tradicionalmente usada nos seguinte casos:
- diurético e em consequência aperitivo e depurativo, adstringente, vulnerário e bactericida. [1]
- forte uropoético, com um aumento da eliminação de cloro e de ureia.[2]
- declorador e diurético azotúrico. É relatado que foi utilizado para gripe, brucelose e para aumentar a diurese. Também foi usado em combinação com outras ervas
- para o reumatismo, gota e litíase urinária.[3]
- oralmente espasmolítico, expectorante, anticatarral, diurético, sialagogo, topicamente vulnerário. As seguintes indicações são incluídas: bronquite, asma bronquítica, coqueluche, hemoptise, edema. Aplicado topicamente para hérnias e fraturas como loção ou compressa. As indicações específicas são: Tosse, afecções pulmonares com excesso de escarro, doridez e hemoptisia.[4]
- tradicionalmente utilizada para promover a eliminação da água[5]
- expectorante, diurético, espasmolítico, sialagogo, vulnerario; utilizado principalmente para coqueluche, bronquite e asma como infusão, e para feridas em compressa.[6]
- internamente usado para tratamento da asma, bronquite, tosse e coqueluche, e externamente no tratamento de feridas. A planta demonstrou ter efeitos diurético, espasmolítico e diaforético.[7]
- usado contra infecções (nas Ilhas Britânicas).[8]
Estudos Científicos
Em geral, os compostos polifenólicos demonstraram propriedades antioxidantes, antimutagênicas, antiproliferativas, cardioprotectora, antiinflamatória e antimicrobiana (Stanojević et al., 2009).
Estudos recentes relataram o antioxidante, antiproliferativo e antibacteriano de um novo flavonóide isolado de Hieracium pilosella (isoetina 4′-O-p-D-glucopiranósido) (Gawrońska-Grzywacz et al., 2011).
Actividade diurética da Pilosela
Foi testado quanto à sua actividade diurética, em ratos. Os autores concluíram que os resultados justificam a utilização desta planta como agente diurético tanto na medicina tradicional como na fitomedicina moderna (Beaux et al., 1999).
Actividade antimicrobiana
Frey e Meyers (2010) estudaram a atividade antibacteriana de Hieracium pilosella contra micróbios avirulentos. O extracto foi particularmente eficaz contra Salmonella typhimurium.
Um flavonóide isolado a partir do extrato metanólico de partes aéreas de Hieracium pilosella, isoetina 4′-O-β-Dglucopiranósido, inibiu o crescimento de Pseudomonas aeruginosa (Gawrońska-Grzywacz et al., 2011).
Atividade antioxidante da Pilosela
A atividade antioxidante dos extratos aquosos, etanólicos e metanólicos de plantas inteiras de Hieracium pilosella foi testada e relacionada ao conteúdo fenólico total e flavonóides (Stanojević et al., 2009).
Os resultados mostraram que tem atividade significativa de limpeza e é uma fonte potencial de antioxidantes naturais, sendo o ácido clorogênico o composto fenólico mais abundante em cada extrato.
Atividade antiproliferativa
Num estudo efetuado por GawrońskaGrzywacz et al., 2011, os autores concluíram que o flavonóide isoetina 4′-O-β-D-glucopiranósido apresentou atividade antiproliferativa significativa contra a linha celular de carcinoma de cólon (HT-29).
Fonte: http://www.ema.europa.eu/docs/en_GB/document_library/Herbal_-_HMPC_assessment_report/2015/06/WC500188322.pdf
[1] Le Livre des Plantes Médicinales et Vénénouses de France (Fournier, 1948)
[2] Laemmer (1922)
[3] The Resources Médicinales de la Flore FranÇaise (Garnier et al., 1961); Précis de Matière Médicale (Paris and Moyse, 1971)
[4] British Herbal Pharmacopoeia (1979)
[5] Avis aux fabricants concernant les demandes d’autorisation de mise sur le marché de
spécialités pharmaceutiques a base de plantes (Ministry of Health and Family, France, 1986); Précis de Phytothérapie por Leclerc (1994)
[6] Potter’s New Cyclopaedia of Botanical Drugs and Preparations (Wren,
1988)
[7] PDR for Herbal Medicines (2007)
[8] Bishop e Davy (1994)
Revisto em 09/2021
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